Eu já vi todo tipo de página de destino: algumas que vendem até água congelada para esquimó, outras que somem, sem deixar saudades, na memória do visitante. Em muitos projetos, inclusive aqui na Snadd, percebi que pequenas mudanças no design de uma landing page podem transformar radicalmente as taxas de conversão. Frases certeiras, imagens, botões no lugar certo. Não é só arte; é técnica, tentativa, observação e bastante suor.
Nesse texto, quero compartilhar as 10 coisas que, na minha experiência, aumentam as chances de uma landing page entregar resultados de verdade. Se você tem pouco orçamento, poucos recursos e precisa fazer render cada visita, cada clique, te garanto que vale a leitura.
O que é uma landing page, afinal?
Antes de mais nada, aterrissar: landing page é uma página criada para um foco único, converter visitantes em leads ou clientes. Diferente do site institucional, ela pede algo imediato: preencher um formulário, baixar um material, comprar um produto, agendar uma consulta. O segredo? Fazer o visitante agir ali, naquela hora.
Menos é mais. Tudo na landing page grita: “faça isso agora”.
E, se você parar para observar, tudo nela serve a esse propósito. Ao longo dos anos, vi landing pages complexas falharem, enquanto as mais diretas costumam conquistar o público.
Por que o design faz tanta diferença?
Já conversei com clientes que duvidaram: "mas só mudar o visual muda o número de conversões?". Sim. E, na grande maioria dos casos, melhora bastante. Não é mágica, é psicologia, acessibilidade, boa comunicação e foco. Segundo a Página do Portal do Servidor sobre engajamento, pessoas entendem melhor quando encontram linguagem direta, elementos visuais claros e ações destacadas.
É nisso que eu confio toda vez que começo um novo projeto: no design prático, funcional e direto ao ponto. O que não ajuda, atrapalha. Simples assim.

Os 10 elementos que garantem conversão em uma landing page
Agora, compartilho os pontos que, sinceramente, nunca descarto quando crio uma página de destino para empreendedores, startups ou negócios locais (inclusive muitos clientes da Snadd). E cito logo de cara: não basta aplicar metade deles. O segredo é combinar.
1. Título claro e objetivo
O visitante deve bater o olho e entender em dois segundos o que está sendo oferecido. Não adianta florear demais. O título é o farol: quem não entende, não fica. Observe os títulos das landing pages que já deram resultado e perceba como eles são práticos, diretos e, muitas vezes, de fácil leitura para qualquer público.
- Evite frases longas;
- Use verbos de ação;
- Prometa (e cumpra) um benefício real.
Essa recomendação acompanha as diretrizes da Página do Portal do Servidor sobre engajamento para comunicação simples, sem enrolação.
2. Subtítulo que conclui a proposta
Muita gente esquece do subtítulo, mas, na verdade, ele é o empurrãozinho final para garantir que o visitante siga descendo a página. Enquanto o título cria interesse, o subtítulo mata a dúvida principal da cabeça de quem lê.
Use para detalhar o diferencial da oferta, reforçar benefícios ou resolver a principal objeção do público.
3. Imagem ou vídeo certeiro
Entre todas as landing pages que analisei, poucas converteram bem sem um recurso visual forte logo no topo. Nada de imagens genéricas: escolha algo que traduza aquilo que está sendo vendido, preferencialmente em contexto real.

Por aqui, recorro sempre a conteúdos produzidos sob medida, fotos do serviço ou produto e vídeos curtos de demonstração ou prova social.
4. Call to action destacado (CTA)
Essa talvez seja a parte mais óbvia, mas continua sendo a que mais vejo errada por aí. O botão precisa se destacar, tanto em cor quanto em mensagem. Teste formatos como:
- "Quero saber mais"
- "Baixar agora"
- "Agendar demonstração"
Evite palavras genéricas ("Enviar", "OK"). O CTA é o convite para a ação, não o lembrete do que fazer depois.
5. Formulário simples e objetivo
Menos campos significam mais conversões, e isso já está provado por experiências que tive em dezenas de projetos. Peça só o que realmente vai usar naquele momento: nome, e-mail e, em alguns casos, telefone.
Se pedir demais, assusta. Se pedir de menos, pode faltar contato estratégico. Encontre o equilíbrio, testando com seu público.
6. Benefícios listados em tópicos
Visual. Rápido. Fácil de ler.
Liste, sem enrolar, os principais ganhos para quem preencher o formulário. Use frases curtas, marcadores ou ícones. Isso alinha tanto com a orientação para construção de conteúdo mais acessível da Cartilha de Orientação para Construção de Conteúdo Acessível no gov.br quanto com o que sempre aplicamos na Snadd para transformar cliques em clientes.
- Ganhos reais;
- Exemplos de uso prático ou aplicação;
- Diferenciais do seu serviço ou produto.
7. Prova social (depoimentos, avaliações, logos)
Eu gosto de chamar essa etapa de "momento confiança". Mostre pessoas reais, avaliações, depoimentos breves e, se possível, logos de empresas atendidas. Às vezes um print de comentário já vale ouro. O visitante precisa acreditar na sua promessa, e alguém dizendo 'funciona' vale mais que mil descrições detalhadas.
8. Garantias e redução de riscos
Pode ser uma política de devolução, um período de teste grátis ou, simplesmente, afirmar que não compartilhará os dados. O foco é deixar o visitante tranquilo para preencher o formulário ou comprar. Esse ponto reduz bloqueios internos (“será que é seguro?”).
Nenhum formulário é preenchido sob pressão.
Evite textos complexos ou letrinhas pequenas demais. Seja claro e transparente, inclusive quanto à utilização dos dados, orientação, aliás, que está na cartilha oficial para conteúdos acessíveis do governo.
9. Elementos de acessibilidade
Em mais de uma ocasião, atendi empresas que só pensaram na acessibilidade quando perderam oportunidades. Furos simples, como contraste ruim, falta de descrição em imagens ou legendas automáticas em vídeos, afastam pessoas. No Brasil, mais de 45 milhões relatam alguma deficiência, segundo dados oficiais do gov.br.
- Core títulos e botões destacados;
- Legibilidade (tamanho e tipo de fonte);
- Descrição de imagens;
- Compatibilidade com leitores de tela.
Acessibilidade não é detalhe. entrega mais visitantes, mais resultados e faz parte do DNA da Snadd em cada projeto.
10. Design responsivo (funciona no celular!)
Você pode ter o melhor texto, a melhor oferta, os melhores vídeos. Se no celular tudo fica torto, lento ou difícil de clicar, perdeu a conversão. Desde 2019, percebo que mais de 80% das visitas chegam pelo smartphone. Por isso, a landing page precisa ser fácil de navegar em qualquer aparelho.
Basta lembrar que cada teste que faço envolve não apenas o computador, mas vários tamanhos de tela. Às vezes o simples ajuste do botão já melhora a taxa de resposta.

Detalhes que mudam tudo (e mais algumas dicas de ouro)
Às vezes, um único teste de cor, a troca do texto do botão, um depoimento colocado mais acima, faz toda diferença. Medir, ajustar, perguntar para os clientes: vale a pena. E, para se aprofundar em design, recomendo espiar os artigos do nosso blog de design.
- Testes A/B são ótimos para descobrir o que realmente funciona;
- Linguagem direta vence floreios quase sempre;
- Cada público exige um ajuste específico.
Se você trabalha com marketing digital, aliás, aqui na Snadd, vemos ótimos resultados disso —, busque harmonizar conteúdo, anúncios e visual da página. Isso aumenta o ROI e diminui o custo por clique. Mas sobre esse tema, também há vários conteúdos em nosso blog de marketing digital.
Outra dica? Estimular conversas e automatizar contatos através de chatbots inteligentes, algo que já expliquei em detalhes em outro texto sobre usar chatbots para vender mais sem aumentar equipe ou ainda conhecer 7 formas de integrar chatbots ao atendimento nas redes sociais.
E se produção de conteúdo é seu desafio, há dicas importantes em criação de conteúdo, afinal uma landing page só converte mesmo quando oferece informações de valor.
Conclusão
Na minha caminhada, aprendi que uma landing page que converte é feita de escolhas certas: frases no lugar, visual limpo, promessa clara e ação irresistível. Mas só acerto quem põe a mão na massa e testa, ajusta, conversa.
Se você sente que suas páginas travam ou simplesmente não geram as vendas e contatos que precisava, talvez seja hora de aplicar (sem dó) as 10 dicas acima. E, claro, se quiser ajuda prática para criar, testar e escalar resultados, a Snadd está pronta para ser o braço direito operacional do seu negócio. Fale com a gente: seu próximo cliente pode estar há poucos cliques de distância.
Perguntas frequentes sobre landing pages
O que é uma landing page?
Landing page é uma página criada com o objetivo de transformar visitantes em leads ou clientes, geralmente focada em uma única ação como cadastro, download ou compra. Ela elimina distrações, concentra todas as informações relevantes e incentiva o visitante a tomar uma atitude específica ali mesmo.
Como criar uma landing page que converte?
Minha sugestão é: comece com título forte, sublinhe benefícios reais em tópicos, adicione imagens autênticas, coloque um botão de chamada para ação destacado e mantenha o formulário simples. Prova social e garantias aumentam a confiança. Teste tudo o que puder, principalmente cores e posição dos elementos, e facilite ao máximo a vida do visitante, inclusive pelo celular.
Quais elementos são essenciais na landing page?
Os elementos fundamentais são: título direto, subtítulo esclarecedor, imagem ou vídeo relevante, call to action chamativo, formulário rápido, lista de benefícios, provas sociais, garantias, acessibilidade e design responsivo. Cada elemento ajuda a remover dúvidas e incentiva a conversão.
Como medir a conversão de uma landing page?
A taxa de conversão é calculada dividindo o número de ações desejadas (cadastros, compras, downloads) pelo total de visitantes na página, multiplicando por 100. Ferramentas de análise (como Google Analytics) ajudam a detalhar o comportamento do usuário e identificar pontos de melhoria. Testes A/B também são ótimos para comparar versões e encontrar o que converte mais.
Quais erros evitar ao fazer landing page?
Os principais erros que já presenciei são: excesso de informações, pedir dados demais no formulário, não ter call to action destacado, site sem responsividade, falta de prova social e não considerar a acessibilidade. Além disso, usar linguagem complicada ou jargões técnicos afasta quem deveria ser atraído. Foque no simples e direto.